segunda-feira, 4 de novembro de 2013

A tecnologia representa hoje talvez nosso maior desafio como educadores: conseguir atrair a atenção dos alunos e fazê-los convencer-se de que temos algo também interessante para mostrar. Esta é uma concorrência desleal onde quase sempre perdemos, pois a escola é hoje uma das instituições mais retrógradas da sociedade. Enquanto alunos divertem-se nas redes sociais, nós professores ainda tentamos, com os mesmos métodos, expor e explicar conteúdos poucos atraentes, distanciados da realidade dos alunos.
Mas até chegar a esse ponto a tecnologia percorre o espaço de toda a história humana. Ao falarmos "tecnologia" nos vêm à mente aparelhos eletrônicos, filmes futuristas, mas tecnologia é tudo aquilo que de alguma forma envolve técnica. Considerando cada tempo histórico, desde a pedra lascada às naves espaciais, tudo que exigiu trabalho e conhecimento técnicos pode ser classificado como tal.
Cada inovação foi facilitadora da vida humana e contribuiu para o domínio do homem sobre a natureza. No entanto, nas sociedades atuais, onde o uso de modernas tecnologias é difundido, estas tendem a deixar de ser um mero suporte e passam a ser uma extensão da própria pessoa que delas se utilizam. E através das mídias, positiva ou negativamente a sociedade tem sido influenciada.
Voltando à escola, uma coisa é fato: redes sociais com compartilhamento instantâneo de dados são deverasmente mais interessantes que uma aula de História onde está sendo mostrado aos alunos um assunto 'desvinculado' da sua realiade.
Ao invés de termos essas tecnologias nos antagonizando e disputando nossa atenção com os alunos, a escola precisa se renovar, trazê-las para o nosso lado. As aulas precisam ser confrontadas de alguma forma com a realidade cotidiana dos alunos de forma a favorecer o aprendizado e a permitir uma maior atração pelos conteúdos.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Sobre o filme orgulho e preconceito

As bases da nossa sociedade são machistas. Em quase todo o tempo nós vivemos com a afirmação do sexo masculino sobre o feminino. É uma realidade que vem sendo questionada em vários meios, mas que na prática existe diariamente.
No caso do filme dois pontos merecem destaque: a mulher naquela sociedade, naquela conjuntura, era usada como um meio de ascenção pra sua famìlia.  Ligar o nome da família a outra com mais posses era um objetivo para as filhas, ou pelo menos uma obrigação. Nesse jogo de interesses e de conveniência o sentimento não determinava muita coisa. Na verdade ele poderia atrapalhar como no filme.
Mas do que atualmente as fêmeas eram tratadas como objetos, e a sua utlidade básica era ser mães, esposas e donas de casa. Criadas basicamente para esse fim.
Portanto é óbvio que qualquer mulher do período que se negasse a essa ordem previsível tivesse algum destaque e consequentemente sofresse o impacto negativo de se negar a ser como a maioria.

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